Partilhamos aqui experiências reais do nosso trabalho com famílias portuguesas. Nada de fórmulas mágicas — apenas conversas honestas sobre dinheiro e planeamento.
Há uns meses conheci a Rita e o Miguel. Tinham uma folha de Excel impecável com todas as despesas organizadas por cor. Mas continuavam sem perceber para onde ia o dinheiro. O problema não estava nos números.
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Parece pouco, mas para muitas famílias encontrar este valor por mês representa a diferença entre viver à rasca ou ter alguma margem para respirar. Este caso mostra como pequenos ajustes podem criar espaço financeiro real.
Continuar a lerPassamos anos a trabalhar com situações financeiras reais. Aqui exploramos temas que surgem repetidamente nas nossas consultas, com dados concretos e perspetivas práticas.
Analisámos os extractos bancários de 47 famílias durante três meses. Em média, cada uma gastava 89 euros mensais em serviços que nem sempre usava. Streaming, ginásios, apps premium. A questão não é se vale a pena — é se alguém está a prestar atenção.
Os preços continuam a subir mais depressa que os ordenados. Não é novidade. Mas poucas pessoas ajustam o planeamento financeiro para reflectir esta realidade. Há estratégias que podem ajudar a proteger o poder de compra sem precisar de mudar radicalmente o estilo de vida.
Nem sempre vale a pena. As taxas de juro mudaram bastante desde 2023, mas cada situação é diferente. Há custos escondidos na renegociação que podem anular os benefícios. Fizemos as contas em vários cenários reais para perceber quando faz sentido.
Situações reais que encontramos no nosso trabalho. Os nomes foram alterados, mas os números e desafios são autênticos. Cada caso ensinou-nos algo sobre como as famílias portuguesas lidam com dinheiro.
Casal com dois filhos, rendimento líquido de 2.400€. Chegavam sempre ao fim do mês sem saber como. Não havia despesas extravagantes — só pequenos gastos constantes que somavam mais do que imaginavam.
Passámos três sessões a identificar padrões. Descobrimos que gastavam 340€ mensais em coisas que classificavam como "ocasionais". Refeições fora, pequenas compras online, cafés no centro comercial.
Profissional de IT a considerar trabalho remoto para empresa estrangeira. Rendimento potencial 30% superior, mas com implicações fiscais complexas e perda de alguns benefícios do emprego atual.
Analisámos o impacto real nos primeiros 18 meses. Havia custos de transição que ele não tinha considerado: equipamento, seguros privados, contribuições à Segurança Social.